STF decide que aposentados têm direito à revisão da vida toda.

Por 6 votos a 5, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram a favor dos aposentados no julgamento conhecido como ‘Revisão da Vida Toda’ do INSS.

A decisão vencedora foi no mesmo sentido da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que o segurado da Previdência Social tem, diante de mudanças nas regras previdenciárias, o direito de optar pela regra que lhe seja mais favorável.

O julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 1.276.977 foi finalizado nesta quinta-feira (1/12) e, além de ter impacto bilionário aos cofres públicos, vincula todo o Judiciário Nacional. Dessa forma, os aposentados interessados em pedir a revisão devem ingressar na Justiça, se ainda não o fizeram.

O ministro Alexandre de Moraes votou a favor da posição do relator, ministro aposentado Marco Aurélio, afirmando que “Admitir-se que uma norma transitória – editada para favorecer o segurado-, acabe importando a um tratamento mais gravoso ao segurado mais antigo, de menor escolaridade e menor valor me parece irrazoável”.

Já o ministro Luís Roberto Barroso trouxe uma postura mais garantista ao seu voto e se manifestou a favor do INSS. Para ele, o STJ considerou a regra do INSS inconstitucional de forma incidental, portanto, não poderia ter sido feito por seção, mas sim, na Corte Especial. Barroso também entendeu que a escolha do legislador em colocar o Plano Real como parâmetro permite maior segurança jurídica.

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STF: Fachin suspende julgamento sobre reversão de decisões judiciais definitivas.

O Ministro Edson Fachin interrompeu o julgamento que discute a reversão de decisões judiciais definitivas. Ele apresentou um pedido de destaque no começo da tarde desta terça-feira. Esse tema estava em julgamento no Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) , já havia maioria a favor da possibilidade de reversão e a conclusão era prevista para sexta-feira.

Com o pedido de destaque, as discussões são transferidas do ambiente virtual para o Plenário da Corte — ocorrerão presencialmente — e reabertas com placar zerado. Ainda não há informações, no entanto, sobre a data do julgamento.

O placar, antes da suspensão, tinha sete votos para permitir a reversão de decisões judiciais definitivas — que antes favoreciam os contribuintes — quando houver mudança de jurisprudência na Corte.

A decisão, quando proferida,terá impacto sobre todos os processos que discutem pagamento de tributos.

Fonte: Valor.globo.

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